Artigo do assessor educacional da FESEMPRE, Silvério do
Prado, chama o sindicalista à reflexão acerca do seu papel na representação dos
interesses coletivos.
Companheiros / camaradas sindicalistas:
A maior revolução começa dentro de cada consciência.
Amadurecido o ideal de liberdade, de justiça, esquenta o coração e vai
irradiando-se, vitaminando outras consciências. As pequenas insatisfações e
injustiças acumuladas já causaram manifestações, revoluções com mudanças de
Governos e de atitudes.
Provocaram até mesmo suas independências. As transformações
na natureza acontecem conforme as estações e/ou ações praticadas pelo ser
humano; as mutações no ser humano, conforme sua maneira de viver, de ser e de
sentir.
Será que não está faltando cultivarmos o nacionalismo,
exigindo-se a preservação de nossas riquezas culturais e econômicas, e
valorizarmos nossa capacidade de gerir, de fazer acontecer? Podemos cultivar a
simplicidade, mas sem subserviência ao capital internacional, sem fraqueza,
pois sabemos de nossa capacidade para administrar e da responsabilidade para
com as gerações futuras, sem fraturas do nosso Território, sem enfraquecer as
condições alimentares dos trabalhadores de hoje e do amanhã.
Simplesmente: NÃO, NÃO E NÃO à espionagem norte-americana
/inglesa e à terceirização das nossas riquezas petrolíferas. Com toda a nossa
humildade de País em Desenvolvimento, exigimos respeito!
Nossos gritos poderão retumbar nos ouvidos dos traidores até
arrebentarem seus tímpanos e a luta de cada um de nós repelir os lobos do Norte
e as hienas que os acompanham, inclusive asiáticas. Que façamos acontecer o
bem, para acumularmos um capital de valores inestimáveis de sabedoria, de paz,
de amor ao próximo que nos valoriza e à natureza do nosso País.
Não queremos independência e morte. Queremos um País justo,
independente, bem administrado e bem vivo internacionalmente!
Atenciosamente,
Prof. Silvério do Prado,
Assessor Educacional da FESEMPRE
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